sábado, 12 de abril de 2008

sem palavras...

Sento-me à beira-mar, a pensar...
A pensar em tudo e em nada
Naquilo que quero e naquilo que não quero
A que conclusão chego?
A nenhuma talvez...
Pois, neste momento, penso e sinto tudo...
Nada sei, nem quem sou nem o que faço aqui
Olha para a linha do horizonte
E nada vejo...
Nada imagino...
Que é feito de mim?
Que é feito daquela pessoa que todos os dias sorria?
Talvez tenha desaparecido...
Que é feito daquele sorriso que iluminava a minha vida?
Desta vez olho para as minhas mãos, para o meu corpo
Cobertos de água...
Água que purifica, que liberta aquilo que sou
Que nem eu própria sei o que é
Levanto-me. Não sei para onde me dirigo
Mas não paro! Não paro nunca...
Pois parar é morrer...

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